domingo, 1 de novembro de 2009

o suspiro ao piscar

Subi o monte
encontrei o topo
dancei a orquestra de areia
o dia da bruxa
As estrelas eram a própria cidade iluminada
aos meus pés, as palavras rastejavam
os grãos murmuravam como purpurina
o giro do ventre.
Entre a antena e o céu está a fronteira.
O rosto estava no alto e foi baixando,
foi crescendo, se aproximando,
escondeu-se num véu de nuvem e voltou sorrindo.
O olho do peixe. O rosto cheio chegou tão perto
que fechei os olhos.
a boca, a fome aberta...
(o tem-po que le-va a lá-gri-ma ca-den-te)...


A lua derreteu, escorregou e saiu à francesa.
Nem vi. Mas é como se ela ainda estivesse ali

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