Hans Haverman escreveu para sugerir que o Gato evanescente de Carroll podia derivar da Lua minguante – há muito a Lua é associada com a loucura – à medida que ela se transforma lentamente numa tira estreita, parecida com um sorriso, antes de desaparecer.
Teria T.S. Eliot tido o Gato de Cheshire em mente quando concluiu “Manhã à janela” com o couplet abaixo?
Um sorriso sem destino que no ar vacila
E se dissipa rente ao nível dos telhados.
- GARDNER, Martin ; CARROLL, Lewis. Alice, edição comentada. Ed. Jorge Zahar: Rio de Janeiro, 2002.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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