domingo, 7 de novembro de 2010

ALICE continua em cartaz em São Paulo!!!

Amigos, ALICE segue em cartaz
todas as quartas-feiras
no Teat(r)o Oficina, em São Paulo,
até 24 de novembro!

Avisem seus amigos!






AGENDA
São Paulo/SP
6, 13, 20, 27 de outubro
3, 10, 17 e 24 de novembro
quartas-feiras às 21h
Teat(r)o Oficina
(Rua Jaceguay, 520, Bixiga. 11-31062818)



Comentário da Adriana Peliano, no blog da Lewis Carroll Society of Brazil (clique aqui)

Publicação sobre a peça no blog da Lewis Carroll Society of Brazil(clique aqui)




(Foto de Tiago Coelho)

domingo, 10 de outubro de 2010

ALICE em cartaz no Teat(r)o Oficina em São Paulo



ALICE

Espetáculo da Cia. Espaço em BRANCO, de Porto Alegre, é livremente inspirado nos livros de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Alice através do Espelho. Convidado de um banquete de Desaniversário, a Hora do Chá, o público é parte do jogo de cartas, do jogo da peça. Aborda o universo nonsense das obras originais através da performance art, propondo o diálogo entre tecnologias, a autonomia do performer e a liquefação das barreiras entre arte e vida, bem como entre palco e platéia. ALICE é um convite a vivenciar o País das Coincidências, o encontro entre obra e público quer celebrar-se, depende de todos construir a jornada.



FICHA TÉCNICA
Cia. Espaço em BRANCO
Direção e Atuação: Sissi Venturin
Operação de video e áudio: Leonardo Remor
Iluminação: Gigante César
Direção e Arte dos vídeos: Sissi Venturin e Leonardo Remor
Fotografia e Montagem dos vídeos: Tiago Coelho
Finalização de vídeo e áudio: Marcos Lopes
Ilustração e Design Gráfico: Talita Hoffmann
Colaboração criativa, afetiva e intuitiva:
Tatiana Cardoso, João de Ricardo, Fernando Bakos,
Carlos Mödinger, Marina Mendo e Leonardo Machado
Apoio: Grupo Falus & Stercus
Divulgação: Luciana Cassas e Lica Nielsen



Classificação: Livre
Duração: 75 minutos



AGENDA
OUTUBRO 2010
São Paulo/SP
6, 13, 20, 27 de outubro (quartas) às 21h
Teat(r)o Oficina
(Rua Jaceguay, 520, Bixiga. 11-31062818)



Ingresso: R$ 20,00
50% de desconto para estudantes, artistas, idosos e crianças.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fernandas...

Duas amigas,
Fernanda
Boechat
e Fernanda Mandagará,
estão em cartaz no Rio e em São Paulo
com texto de Caio Fernando Abreu.

Quem estiver por lá, veja!!!




sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Alice no blog de Alice

uma publicação sobre o espetáculo ALICE no blog da Lewis Carroll Society of Brasil:

http://alicenations.blogspot.com/2010/08/alice-pela-cia-espaco-em-branco.html

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Henry

" Relembro de relance as mulheres que conheci. É como uma cadeia que eu tivesse forjado com minha própria miséria. Cada elo está preso ao outro. Um medo de viver separado, de permanecer nascido. A porta do útero sempre destrancada. Medo e anseio. No fundo do sangue o puxão do Paraíso. O além. Sempre o além. Tudo precisa ter começado com o umbigo. Cortam o cordão umbilical, dão-lhe um tapa na bunda e – pronto – vocês está aqui fora do mundo, desgovernado, um navio sem leme. Olha para as estrelas, e depois para o umbigo. Olhos crescem em você por toda a parte – nas axilas, entre os lábios, nas raízes dos cabelos, nas solas dos pés. O que é distante torna-se próximo, o que é próximo torna-se distante. Para dentro e para fora, um fluxo constante, um soltar de peles, um virar de dentro para fora. Você vagueia assim anos e anos, até encontrar-se no centro morto e lá vagarosamente apodrece, vagarosamente se reduz a pedaços, dispersa-se de novo. Só o seu nome permanece. "

Henry Miller

{Trópico de Câncer}

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Criando Teresa.

28 de Julho de 2008 -20 de agosto de 2010 - Criando Teresa e o Aquário from joaodericardo on Vimeo.

www.joaodericardo.blogspot.com

A performance arte remodela as ações de criação num processo teatral. Pensando por analogia, se o processo fosse entendido como um corpo a performance cria um território de CsO corpo sem órgãos, re-dimensionando as possibilidades e relações no processo poético. Este video mostra um "ensaio" do espetáculo Teresa e o Aquário que dirigi em 2008 com a Cia. Espaço em BRANCO. Sou eu e a Sissi Venturin. Performando. Preparando nossa Teresa.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

AGENDA

Cia. Espaço em BRANCO


AGENDA 2º SEMESTRE 2010


Anatomia da Boneca
Caxias do Sul/RS
ESTRÉIA: 1 de setembro (qua) às 20h
Caxias em Cena
Teatro do Sesc

ALICE
Porto Alegre/RS
2, 3, 4 de setembro (qui, sex e sáb) às 20h
13 de setembro (seg) às 19h30.
Galeria La Photo
(Travessa da Paz, 44, Bairro Bom Fim. 51-32216730)

Caxias do Sul/RS
18 de setembro (sáb) às 20h
Caxias em Cena

São Paulo/SP
6, 13, 20, 27 de outubro (qua) às 21h
Teat(r)o Oficina
(Rua Jaceguay, 520, Bixiga. 11-31062818)


Em Trânsito
Porto Alegre/RS
8, 15, 22, 29 de setembro (qua) às 12h30 e 19h30
ENTRADA FRANCA
Sala Alziro Azevedo
(Av. Salgado Filho, 340. 51-33084372/74)


Homem que não vive da glória do passado
Porto Alegre/RS
23 de setembro (qui) às 22h
Porto Alegre em Cena
Teatro de Câmara Túlio Piva
(Rua da República, 575. 51- 32898093/94)




OS ESPETÁCULOS

Anatomia da Boneca

O espetáculo/performance multimídia Anatomia da Boneca é um processo investigativo em torno do universo feminino e da performance-arte como território de amplificação das fronteiras do teatro e dos artistas do corpo. O projeto utiliza o hibridismo de linguagens para a criação e execução do trabalho: intervenções performáticas em lugares inusitados, fotografia como performance e vídeos editados em tempo real na cena. Anatomia da Boneca é a construção do feminino via o inorgânico, ou seja, do ponto de vista da boneca. Nossa surpresa ao começar o processo de dissecação do corpo feminino foi não encontrarmos vísceras e sangue, mas outras mulheres, imagens e comportamentos. Aqui o feminino não é ser geneticamente mulher, com o sexo, mas é uma construção de comportamento, definida pelo cenário de cada cultura social e estética. O feminino se dá por ação, ou seja, uma construção, em última análise, performática. Anatomia da Boneca é a viagem através destes comportamentos-fantasmas que achamos em nossa cirurgia sensível, uma devolução pública da matéria pública que nos forma. Judith Butler, no livro Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity, estabelece interlocuções com diferentes autoras, entre as quais destaca-se Simone de Beauvoir. No debate com a escritora, Butler indica os limites dessas análises de gênero que, segundo ela, pressupõem e definem por antecipação as possibilidades das configurações imagináveis e realizáveis de gênero na cultura. Partindo da emblemática afirmação "A gente não nasce mulher, torna-se mulher", Butler aponta para o fato de que "não há nada em sua explicação [de Beauvoir] que garanta que o 'ser' que se torna mulher seja necessariamente fêmea".


Criação: Andressa Cantergiani e João de Ricardo
Performance e dramaturgia: Andressa Cantergiani
Direção, vídeo ao vivo e dramaturgia: João de Ricardo
Criação de videos: Fernanda Ferretti, Lívia Massei, Andressa Cantergiani e João de Ricardo
Criação de luz: Carina Sehn
Figurino: Andressa dos Anjos
Próteses corporais: Cisco Vasquez
Preparação e Orientação de Movimento: Evandro Pedroni
Espaço e adereços: Andressa Cantergiani e João de Ricardo
Trilha Sonora: Barracuda Project
Produção: Sheila Zago
Fotos: Carlo Vidor e Geraldine Moojen
Assessoria de comunicação: sujeito_coletivo


ALICE

Espetáculo livremente inspirado nos livros de Lewis Carroll. Convidados de um banquete de Desaniversário, a Hora do Chá, o público é parte do jogo de cartas, do jogo da peça. Aborda o universo nonsense da obras originais através da performance art, propondo o diálogo entre tecnologias, a autonomia do performer, e a liquefação das barreiras entre arte e vida, bem como entre palco e platéia. ALICE é um convite a vivenciar o País das Coincidências, o encontro entre obra e público quer celebrar-se, depende de todos construir a jornada.

Direção e Atuação: Sissi Betina Venturin
Orientação: Tatiana Cardoso
Iluminação: João de Ricardo
Operação de video e áudio: Leonardo Remor
Direção e Arte dos vídeos: Sissi Betina Venturin e Leonardo Remor
Fotografia e Montagem dos vídeos: Tiago Coelho
Finalização de vídeo e áudio: Marcos Lopes
Ilustração e Design Gráfico: Talita Hoffmann
Colaboração criativa, afetiva e intuitiva:
Marina Mendo, Leonardo Machado e João de Ricardo
Apoio: Grupo Falus & Stercus


Em Trânsito

Peça escrita durante o processo de construção de Teresa e o Aquário pelo diretor João de Ricardo, com inspiração nos trabalhos de improvisação e relatos do ator Lisandro Bellotto. O Homem de Em Trânsito é solteiro, sem filhos, cultiva relações superficiais e passageiras com parceiros diversos sem nomes, muitas vezes sem rostos; sente-se perdido e está altamente violentado pela sociedade que o cerca. Há amargura em seu cotidiano, suas memórias de infância se tornam uma fuga prazerosa. Ele está dentro de seu carro, preso num congestionamento, lá fora cai uma chuva torrencial, é inverno. Seu celular toca insistentemente, o Homem sem atender a ligação, enfurecido, devaneia sobre sua vida, seus desejos e sua infância.

Direção e Produção: Sissi Betina Venturin
Atuação: Lisandro Bellotto
Dramaturgia e videos: João de Ricardo
Iluminação: Mariana Terra
Sonoplastia e Figurino: Sissi Betina Venturin
Foto: Bruno Gularte Barreto



Homem que não vive da glória do passado

Performance coletiva que questiona a solidão e o bizarro desejo de sucesso que acompanham o homem contemporâneo. Irônica e surreal história de um cara comum, mais um desses ilhados no fundo de seus apartamentos, só tendo contato com a vida através das telas de computador e da televisão. Um João que se vê desafiado por uma situação limite: certo dia, sem nenhuma explicação, todas as mulheres do mundo morrem. João terá que tomar decisões drásticas para continuar vivo. Decisões que o colocarão frente a frente com os limites da sua "civilização", mas poderão torná-lo um homem de sucesso.

www.homemquenao.blogspot.com

Direção e Dramaturgia: Bruno Gularte Barreto e João de Ricardo
Performer: João de Ricardo
Iluminação: Carina Sehn
Sonoplastia: Douglas Dickel
Vídeos: Bruno Gularte Barreto e João de Ricardo
Câmera, Assistência geral e de multimídia: Pedro Karam
Assistência e finalização de multimídia: Caroline Barrueco
Produção e Assistência de Direção: Sissi Betina Venturin
Foto: Bruno Gularte Barreto




sexta-feira, 16 de julho de 2010



(...)
- Si me quedo dormida, me muero.
- Por no doctorarte? No perderías mucho.
- Es increíble que un profesor hable así.
- Ya nadie sabe que puede estudiar solo. El que está en una aula donde hay un profesor, cree que estudia. Las universidades, que fueron ciudadelas del saber, se convertieron en oficinas de expendio de patentes. Nada vale menos que un título universitario.
La chica dijo, como para sí misma:
- No importa. Yo quiero el título.
- Entonses tal vez convenga que menciones los tres períodos de la historia. Cuando el hombre creyó que la felicidad dependía de Dios, mató por razones religiosas. Cuando creyó que la felicidad dependia de la forma de gobierno, mató por razones políticas.
- Yo leí un poema. Cada cual mata aquello que ama...
La miró, sonrió, sacudió la cabeza.
- Después de sueños demasiados largos, verdaderas pesadillas - explicó Hernandez -, llegamos al período actual. El hombre despierta, descubre lo que sempre supo, que la felicidad depende de la salud, y se pone a matar por razones terapéuticas.
(...)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ainda dança o tempo




Amigos, a segunda parte do projeto "Dar Carne à Memória" eu pude ver nesse sábado.
Queridos, não deixem de ver, está lindo! Em carne e sentimento e música maravilhosa e compassos e passos sem falso os bailarinos vêm de um passado glorioso nos levar de volta a algo que já estaria acabado, mas não está, pois estamos vivos!
Se eu pudesse, daria de presente aos meus amigos, por isso, deixo o convite na imagem como a fita do pacote, vão até lá pegá-lo!!

Sala Álvaro Moreyra
sex, sáb 21h e dom 20h



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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pelotas, setembro de 2009

























Teresa e o Aquário se apresentou no Teatro Sete de Abril.


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chile




domingo, 6 de junho de 2010

dica da sereia

Ontém eu assisti um filme do mar, as câmeras com nadadeiras foram ver bem no fundo, e na superfície das águas, os animais como bailarinos sem peso em sua atmosfera salgada, os encontros de amor e fome, os predadores, as dores do homem nos peixes e barbatanas, terríveis maravilhosos de um imenso mundo paralelo à terra, o Oceano!
O filme é liindo e verdadeiro como é a natureza, são muitas histórias, roteiros de ação e luta pela vida, tudo na realidade do mar. Mais que registro, poesias de Netuno, em câmeras de altíssima definição. A sereia em mim chorou (rrss).

"Oceanos", de Jacques Cluzaud e Jacques Perrin está na programação do Festival Varilux da Cinema Francês, no Unibanco Arteplex em Porto Alegre.
O filme tem mais duas sessões aqui:

08.06, ter, 16h20, Arteplex Bourbon

09.06, qua, 20h40, Arteplex Bourbon

saiba mais no site


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sexta-feira, 4 de junho de 2010

fracassos vangloriosos

aprender com os erros, não se envergonhar, saber rir de si mesmo, perdoar e perdoar-se, e seguir fracassando.


A Cia. Rústica de teatro, grande amiga a parceira da Cia. Espaço em Branco, que já nos emprestou equipamentos, notas, afetos, casa, comida e até artistas! está trabalhando em sua nova produção, "Clube do Fracasso". Eles têm um site onde qualquer pessoa pode, anonimamente, escrever sua história de fracasso. É um tema polêmico e humano, da categoria dos julgamentos pessoais e sociais, que vem de encontro, da direção oposta, de onde vem as histórias de sucesso que foram perseguidas no último trabalho da Cia. Espaço em Branco, "Homem que não vive da glória do passado". Os fatos são os fatos; o que os fazem histórias, de sucesso ou fracasso, somos nós.

Entre aqui, veja o site e escreva a sua!




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quinta-feira, 3 de junho de 2010

yo, la isla

A la Isla de Pascua y las presencias
salgo, saciado de puertas y calles,

a buscar algo que allí no perdí.

El mes de Enero, seco,

se parece a una espiga:

cuelga de Chile su luz amarilla

hasta que el mar lo borra

y salgo otra vez, a regresar.


Estatuas que la noche construyó

y desgranó en un círculo cerrado

para que no las viera sino el mar.


(Viajé a recuperarlas, a erigirlas

en mi domicilio desaparecido.)


Y aquí rodeado de presencias grises,

de blancura espacial, de movimiento

azul, agua marina, nubes, piedra,

recomienzo las vidas de mi vida.


Pablo Neruda



Foto: Francesca Woodman

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Cavalgada


Roberto Carlos
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

Vou cavalgar por toda a noite
Por uma estrada colorida
Usar meus beijos como açoite
E a minha mão mais atrevida

Vou me agarrar aos seus cabelos
Pra não cair do seu galope
Vou atender aos meus apelos
Antes que o dia nos sufoque

Vou me perder de madrugada
Pra te encontrar no meu abraço
Depois de toda a cavalgada
Vou me deitar no seu cansaço

Sem me importar se neste instante
Sou dominado ou se domino
Vou me sentir como um gigante
Ou nada mais do que um menino

Estrelas mudam de lugar
Chegam mais perto só pra ver
E ainda brilham de manhã
Depois do nosso adormecer

E na grandeza deste instante
O amor cavalga sem saber
E na beleza desta hora
O sol espera pra nascer.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

convite para ver dançar



Sou aluna de dança da Eva Schul a alguns anos, o Lisandro também. Nem posso dimensionar com precisão aqui como ela é responsável por uma sabedoria do meu corpo, por um crescimento, por uma expansão, força e equilíbrio. Eu a admiro imensamente, e agradeço por ser tão sábia e generosa - acho que posso falar pelo Lisandro também. Ela está montando um novo-velho trabalho, revendo coreografias antigas, com seus bailarinos de antes e de agora. Eu infelizmente não poderei ver nessa temporada, pois vou estar em cartaz com "Bodas de Sangue" (flyer abaixo), mas quero convidar as pessoas a não perder "Dar carne à memória"!!! Eles estão trabalhando muuuito, eu sei, e será maravilhoso!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Teresas de Recife







Em Recife encontrei duas Teresas pela janela...
eu não anotei o nome da artista que fez os trabalhos em papel maché, que pena... são lindos!

terça-feira, 18 de maio de 2010

amigos e imagens...........

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presente de Douglas Dickel (o tubarão da cia.)

veja aqui a imagem


:

quinta-feira, 13 de maio de 2010

comentário de Fábio Prikladnicki

Dentro da História




Considere duas produções, ambas inspiradas em Lewis Carroll, que por pouco não estiveram em cartaz simultaneamente em Porto Alegre: o filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, atualmente nos cinemas, e o espetáculo Alice, da Cia Espaço em Branco, com direção e performance de Sissi Venturin, que cumpriu temporada na Galeria La Photo.

Longe de querer medir adaptações ou intenções, vale tomar essa coincidência como ponto de partida para analisar o que o cinema 3D representa para a experiência, digamos, estética (na falta de uma palavra melhor) se comparado com a experiência proporcionada por vertentes do teatro que exploram o espaço como forma de compartilhamento com o público.

Essas vertentes teatrais não são novas, mas o frenesi em torno dos filmes 3D sim, e por isso merece ponderação. Em resumo, pode ser uma pequena revolução técnica na história do cinema, mas ainda é uma mudança tímida do ponto de vista das questões compartilhadas com outras linguagens artísticas. Quer saber? O público que corre ávido, com pipoca na mão, para as salas de projeção em três dimensões não está nem aí. Quer apenas a sensação, jamais o risco. Apenas a certeza, jamais a possibilidade. Estão todos muito seguros em suas poltronas.

Que o filme de Tim Burton seja um “falso 3D” (o efeito foi acrescentado depois, e não durante a filmagem, ao contrário de Avatar) apenas soma dramaticidade ao exemplo. Verdadeiro ou falso, no fundo não importa. Quaisquer que sejam as expectativas que o espectador vista junto com os óculos na sala de cinema, ao final o que resta é brincadeira para impressionar criança. Exceto se você considera como experiência estética a dor de cabeça que aflige 15% das pessoas que assistem a um filme 3D.

Agora que tal estar em um salão em que Alice, de corpo presente, desce de uma corda como que chegando à Terra das Maravilhas? Ou sentar no chão para participar, junto com outros espectadores, do “chá de desaniversário”? Ou, ainda, ter a oportunidade de comer os marshmellows em forma de coração que caem do corpo dela?

Estou, claro, citando cenas da performance Alice, de Sissi Venturin. Podemos lembrar de outro espetáculo da Cia Espaço em Branco, Homem que Não Vive da Glória do Passado (que também esteve recentemente em cartaz), de João de Ricardo, em que o público é levado, na primeira parte, para cima do palco. Para mencionar outras formas de vivência teatral, podemos pensar no Ói Nóis Aqui Traveiz, que convida os espectadores a percorrer os cenários dos espetáculos junto com os “atuadores”. Ou o Falos & Stercus, para citar outro grupo de trajetória consolidada. Isso apenas para ficar em exemplos do Rio Grande do Sul. Embora haja (felizmente) diferenças entre estas propostas teatrais, todas elas têm em comum o fato de colocar o público efetivamente dentro do espetáculo.

Mas aí se criou o mito da “interação com o público”. Não há nada que amedronte mais o público médio (na falta de uma expressão mais adequada, novamente) do que a possibilidade do encontro real entre artista e espectador.

Um medo que, na maior parte das vezes, apenas mascara um pré-conceito. Grande parte das produções que fazem o público compartilhar o mesmo espaço cênico dos artistas não o expõe ao ridículo. Sem falar que a definição sobre o que é chocante ou não também entra em questão. De qualquer forma, a maioria das companhias entende que vale mais a pena estender a mão ao público, às vezes literalmente, do que intimidá-lo. O que conta é a possibilidade de compartilhar, aqui e agora. Não é uma promessa, é uma oportunidade.

Então: que tipos de novidades estamos dispostos a experimentar? Por que negar o prazer do risco? Não está na hora de rever pesos e medidas?


o comentário foi publicado no blog "Quarta Parede" em 10 de maio de 2010.
veja aqui

segunda-feira, 10 de maio de 2010

convite para fora do aquário em branco


Quero publicar aqui no blog do Teresa o cartaz de um novo trabalho que estou fazendo, mas fora da Cia. Espaço em Branco.
"Bodas de Sangue", de Federico García Lorca, é dirigido por Luciano Alabarse e Luiz Paulo Vasconcellos, estréia no Theatro São Pedro em Porto Alegre, dia 27 de maio.
A história do Bodas encontra semelhança no universo de Teresa... pinga sangue nesse aquário também.



quinta-feira, 6 de maio de 2010

(...) Uma mulher histérica é capaz de acreditar em qualquer coisa a respeito de si mesma - que dormiu com Napoleão, que ofereceu seus lábios a Deus. Pode dizer que satisfez seu apetite sexual com bodes ou pôneis das ilhas Shetland. Pode confessar que fez amor com seis homens ao mesmo tempo e com cada um deles no auge de sua forma. Pode sacudir-se tanto com a música que até a memória de suas paixões se desintegra, desaba como um prédio em chamas. Tudo que não é de pedra arde. Os órgãos permanecem intactos, mármore mudo lambido com erotismo, êxtase projetado como numa tela branca. Tranquem todas as portas e ponham fogo na casa, onde a estátua está de pé, masturbando mentiras. Pois nesse lugar haverá ainda música, o arrepio da pedra em chamas e fogo jorrando gelo. Apunhalem a mulher várias vezes. Mergulhem o olhar cada vez mais fundo no sonho, nada senão a repetição da morte, olhos vidrados de êxtase, cada clic do obturtador uma mentira, uma fornicação. Quando a mulher de órgãos de mármore tenta deitar-se com Deus, a divindade atinge a menopausa. O que era drama antigo, nobre música de mito e lenda, termina em profilaxia. Aqueles que um dia se sentiram como personagens vêem seus papéis se desfazerem em pó e em serragem. Outrora o mundo foi jovem e as feridas eram ostentadas com orgulho, pois Deus havia posto o dedo nas feridas e elas não deveriam cicatrizar - deviam ser suportadas com bravura e sofrimento. Agora, porém, nós somos como chalupas avariadas na tempestade - e é possível enfiar um guarda-chuva pelas nossas feridas abertas -, mas não há sofrimento nem bravura. Nós e nosso personagens - porque nós somos os nossos personagens - afundamos como navios abandonados, chalupas por demais avariadas, incapazes de resistir à primeira tempestade.

Henry Miller



(Kevin Francis Gray)

domingo, 18 de abril de 2010

porque eu quero

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Esta primavera é bem seca, e o rádio estala captando sua estática, a roupa se eriça ao largar a eletricidade do corpo, o pente levanta os cabelos imantados, é uma dura primavera. E muito vazia. De qualquer ponto em que se está, parte-se para longe: nunca se viu tanto caminho. Fala-se pouco; o corpo pesa com o seu sono; em geral os olhos são grandes e inexpressivos. No terraço está o peixe no aquário, tomamos refresco olhando para o campo. Com o vento, vem do campo o sonho das cabras. Na outra outra mesa do terraço um fauno solitário. Olhamos o copo de refresco e sonhamos estáticos dentro do copo. "O quê!" "Eu não disse nada." Passam-se dias e mais dias. Mas basta um instante de sintonização e de novo capta-se a estática farpada da primavera: o sonho impudente das cabras, o peixe todo vazio, uma súbita tendência ao roubo, o fauno coroado em saltos solitários. "O quê?" "Nada, eu não disse nada." Mas percebo um primeiro rumor, como um coração batendo embaixo da terra e ouço o verão abrir caminho por dentro, e meu coração bate embaixo da terra - nada, eu não disse nada - e sinto a paciente brutalidade com que a terra fechada se abre por dentro, e sei com que peso de doçura o verão amadurecerá cem mil laranjas, e sei que as laranjas são minhas, porque eu quero.


Clarice Lispector


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sábado, 10 de abril de 2010

Semana em Branco

A Cia. Espaço em Branco promove a

SEMANA EM BRANCO
de 19 a 25 de abril

Espetáculos + Show + Oficina teatral + Workshop de música

Entrada Franca em toda a programação

veja aqui



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segunda-feira, 29 de março de 2010

HOMEM QUE NÃO VIVE DA GLÓRIA DO PASSADO

Homem que Não Vive da Glória do Passado



Trabalho Cênico, de estrutura orgânica e coletiva em Processo através da Cia. Espaço em BRANCO.




Em um presente PARALELO

onde todas MULHERES do mundo estão

misteriosamente MORTAS.

Um HOMEM,

trancafiado em seu APARTAMENTO,

documenta sua história de

SUCESSO.



Homem que não vive da glória do passado

Teatro de Câmara Túlio Piva
(Rua República, 575, Cidade Baixa)
De 19 de março a 11 de abril
Sextas e sábados às 21h, domingos às 20h
Ingressos: R$ 20,00
50% de desconto para estudantes, idosos e classe artística.


ATENÇÃO: APENAS OS 20 PRIMEIROS INGRESSOS DE CADA APRESENTAÇÃO SERÃO CONVIDADOS A PRESENCIAR O ESPETÁCULO INTEGRALMENTE.
RESERVE O SEU PELOS TELEFONES: 51- 3289.8093 / 8094




"A irônica e surreal história de um cara comum, mais um desses ilhados no fundo de seus apartamentos, só tendo contato com a vida através das telas de computador e da televisão. Um João que se vê desafiado por uma situação limite: certo dia, sem nenhuma explicação, todas as mulheres do mundo morrem. Cercado pelo desgosto com sua própria e solitária existência de cidadão de classe média, acovardado pela violência que penetra até os corredores do seu prédio, mergulhado num mundo tomado pelo caos e a morte, João terá que tomar decisões drásticas para continuar vivo. Decisões que colocarão ele frente a frente com os limites da sua "civilização", mas poderão torná-lo um homem de sucesso. "


Ficha Técnica:
Um espetáculo da Cia Espaço em Branco
Criação e Performance: Bruno Gularte Barreto, Douglas Dickel, Carina Sehn, João de Ricardo e Pedro Karam
Direção e Vídeos: Bruno Gularte Barreto e João de Ricardo
Dramaturgia: Bruno Gularte Barreto e João de ricardo baseada no conto original de Bruno Gularte Barreto
Iluminação: Carina Sehn
Sonoplastia: Douglas Dickel
Câmera, Assistência geral e de multimídia: Pedro Karam
Assistência e finalização de vídeos: Caroline Barrueco
Produção e Assistência de Direção: Sissi Venturin
Design Gráfico e Fotografia: Bruno Gularte Barreto
Figurinos: Spirito Santo e Azul Cobalto

!! ALICE em cartaz !!

Vamos, não adianta nada chorar assim! disse Alice para si mesma, num tom um tanto áspero, eu a aconselho a parar já! Em geral dava conselhos muito bons para si mesma (embora raramente os seguisse), repreendendo-se de vez em quando tão severamente que ficava com lágrimas nos olhos; (...) pois essa curiosa criança gostava muito de fingir ser duas pessoa.
Lewis Carroll




O quinto trabalho da Cia. Espaço em BRANCO estreiou nessa quinta-feira, 25 de março na Galeria La Photo. ALICE é livremente inspirado nos livros de Lewis Carroll, com direção e atuação de Sissi Venturin, que convida os espectadores a entrar na obra, fazer parte do jogo de cartas, do jogo da peça. Eles são convidados do Banquete de Desaniversário, a Hora do Chá, cujo prato principal é o corpo da atriz, em situações que trazem à tona alguns dos personagens de Carroll, todos vividos por ela. A peça não pretende contar a história, mas desfaz a narrativa para ser uma construção abstrata e sensível preenchida de sentido pela platéia, assim como são os livros. A atmosfera onírica e nonsense, convida a vivenciar o País das Coincidências, onde a relação é criadora do percurso. A atriz atravessou seu espelho, olhando para si através da coragem em descobrir o novo e entrar no buraco escuro que existe na personagem Alice. Lá encontrou maravilhas. Aqui, na peça, o encontro entre obra e público quer celebrar-se, depende de todos construir a jornada!

FICHA TÉCNICA

Direção e Atuação: Sissi Venturin
Iluminação: João de Ricardo
Operação de video e áudio: Leonardo Remor
Direção e Arte dos vídeos: Sissi Venturin e Leonardo Remor
Fotografia e Montagem dos vídeos: Tiago Coelho
Finalização de vídeo e áudio: Marcos Lopes
Ilustração e Design Gráfico: Talita Hoffmann
Colaboração criativa, afetiva e intuitiva:
Marina Mendo, Leonardo Machado e João de Ricardo.




AGENDA

Galeria La Photo
55 (51) 3221.6730 / 99170905
(Travessa da Paz, 44, Bairro Bom Fim)

De 25 de março a 15 de abril
Quintas-feiras às 20h
Ingressos: R$ 20,00
50% de desconto para estudantes, idosos e classe artística.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

mas não cai...

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é verdade, tudo que desce, sobe






"se caiu, eu que aprenda a levitar"
Wisnik


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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

InesVanLamsweerde&VinoodhMatadin

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Ines Van Lamsweerde & Vinoodh Matadin

Amsterdãn


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sleep walkers

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Zena Holloway






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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O céu lilás

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O céu lilás

Na areia havia cinco meninos, entre 6 e 8 anos. Eles corriam de sungas coloridas. Eram como foguinhos, lobinhos, em grupo em vai-e-vens de perseguições amigáveis e estátuas de sal. Os meninos vivos em seus pequenos corpos de maresia. A alegria como motivo de existir. Contagiantes. Eu via à distância os pequenos deslumbrantes, quase nervosos de tanta ânsia uns pelos outros. Jovem força e brutalidade ainda escondida num projeto de homem. Mas já essência meio ogra, meio monstra em fazer caretas horrendas para a foto e, se for preciso sorrir depois, não será sério. Os meninos eram lindos, cada um diferente. Ainda doce olhar, o fato mirabolante e fantástico sobre ele e a onda do mar. O grande misterioso apenas desbravado na beirinha, entre pulos e punhos fechados de vontade. Um deles usava boias nos braços. (eu me lembro delas em mim.) Ele estava ancorado no espaço, as boinhas o penduraram no ar e qualquer passo era uma coragem. Era o menorzinho de braços caídos passando pelas bolhas de ar, suas asinhas salvadoras, mas imóveis. O maiorzinho era mais veloz, o cabeçudo. O cor-de-camarão tinha pernas longas e sombrancelhas anciosas quando corria para não ser capturado. Um castanho de camiseta, outro de braços tinhosos, como um macaquinho.
Na praia eu e eles e todos entre as quatro direções possíveis. Na praia diante do enorme mar eu me acalmo. Sua maritmidade age sobre as emoções e aflições. O gigante mistério ali em frente e os homens na areia como que esperando que ele avance, que transborde. A tela de areia é um cinema paraíso, as famílias passam, as bolas, os cachorros, os amantes, as imagens e miragens.
No dia de Nossa Senhora dos Navegantes Yemanjá eu estava com ela em seu véu de água, deixando nosso silêncio falar. Um silêncio de murmúrios e suspiros, suor salgado misturando espumas e embalos. Quando visto o véu, peso nenhum do corpo ou da mente, livre de mim atormentada, mas molhada de perdão e tempo. Calma. Calma.
Eu ainda quero viver na praia. Eu ainda quero estar mais perto da tranqüilidade, entre os corpos semi-nus, a brisa, o céu inteiro possível de ser visto nos limites da terra. O som.
Aqui eu lembro. Eu lembro.
Aqui é possível estar descalço, sereno e ter coragem.
De noite, a lua refletida na água e mais nada, e tudo que cabe no coração. Não há solidão mais inteira que em companhia da grande mãe, eu deitada em seu útero formado entre o chão e o céu, a terra e o mar.




Nota fúnebre:
Os restos humanos abandonados na areia não sangram, mas fazem chorar a beleza. São pedaços de descaso, a cegueira, os plásticos e garrafas e latas, as fraldas, canudinhos e tampinhas, o absurdo egoísta, peles de substâncias, embalagens consumidas e esquecidas. Quisera os homens carregassem as carcaças em si. Enquanto fizerem da natureza latrina, seu túmulo na merda, surpresa: sua própria casa imunda, a rua inundada, a alma poluída.

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

sopro

Ângela - Eu desmaio à toa.
Na última vez foi questão de segundo. Caio felizmente na cama e eis o vazio, e logo depois eu dizia a mim mesma: não foi nada, já passou. Alô! Alô! Picasso! Vem me ver, por favor especial. Sou um pinto depenado.
Mas que foguete! Comemorando o quê? pergunto eu.
Eu me olho de fora para dentro e vejo: nada. Meu cachorro está inquieto. Há alguma coisa no ar. Uma transmissão de pensamentos. Por que as pessoas quando falam não me olham? Olham sempre para outra pessoa. Eu me ressinto. Mas Deus me olha bem na menina dos olhos. E eu o encaro de frente. Ele é meu pai-mãe-mãe-pai. E eu sou eles. Acho que em breve vou ver Deus. Vai ser O Encontro. Pois eu me arrisco.
(...)
Quando pequena eu rodava, rodava e rodava em torno de mim mesma até ficar tonta e cair. Cair não era bom mas a tonteira era deliciosa.
Ficar tonta era o meu vício. Adulta eu rodo, mas quando fico tonta, aproveito de seus poucos instantes para voar.
Acho que loucura é perfeição. É como enxergar. Ver é a pura loucura do corpo. Letargia. A sensibilidade trêmula tornando tudo ao redor mais sensível e tornando visível, como um pequeno susto, o impalpável. Às vezes acontece um desequilíbrio equilibrado assim como uma gangorra que ora está no alto, ora está no baixo. E o desequilíbrio é exatamente o seu equilíbrio.

Clarice Lispector




terça-feira, 26 de janeiro de 2010

o mar é feminino

eu estava procurando salvador, mas dalí encontrei a mar.
uma garota de 22 anos que se chama mar e escreve como sinto...

divido o peixe à mesa redonda!!

www.naruadecima.blogspot.com


(caí nas postagens de maio de 2009, vou seguir os meses, recomendo)


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José Roosevelt, o brasileiro

e carioca surrealista universal




venus & mars

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Récife

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Em Recife estava fuderoso!

"Teresa e o Aquário" esteve na programação do Festival Janeiros de Grandes Espetáculos nos dias 13 e 14 de janeiro. Nos apresentamos no Teatro Marco Camarotti do Sesc Santo Amaro.
Foi massa, como eles dizem lá!
Temos muito a agradecer a toda a equipe, Paula de Renor, Íris Macedo e Luciana Raposo, as produtoras. Também agradecemos imensamente ao Luciano Alabarse e o Porto Alegre em Cena pela ponte portinho-récife, estava tudo mesmo em família tanto era o clima de vontade e satisfação.
À equipe do teatro agradecemos, particularmente ao Romárico do som, amigo, você é demais! Também a dona Beta, camareira materna, ao Elias, quebrando galhos com sorrisos, Sandra Possani nossa anjo voadora, Fal da casa branca de Olinda e do taxi cheio de gente, e Dandara bombom, garota vibratória rumo à alegria!!!

Depois de uma semana de água de coco, tapioca, camarão, forró e amigos... ficam saudades.
Nós daqui lhes mandamos de volta... um cheiro!

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fotos de recife

(vou revelar e coloco aqui em breve!)

tubarão


domingo, 10 de janeiro de 2010

0.0.0

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10.01.10


: hoje!




e aí?


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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

doismiledez

Duas minhocas golesmentas
se balançam na rede.
Uma formiga que vive
na terra e no mar.


... que seja assim