Acabo de voltar do show de Arthur Nestrovski, Luiz Tatit e Zé Miguel Visnik no 16o Porto Alegre em Cena. O show foi na Reitoria da UFRGS com outros cinco músicos: Jonas Tatit, Sérgio Reze, Marcelo Jeneci, Márcio Arantes e Celso Sim. Oito homens em cena, estou apaixonada por todos.
Como são lindos os homens. Eles e sua delicadeza forte e tórax. Suas calças compridas, seus graves, suas mãos agudas e grandes e dedos grossos e suaves no instrumento. Como são doces os homens, muito mais que as mulheres. Elas são bombons de licor, eles são só chocolate ao leite. Como são amorosos, muito mais românticos que as mulheres. São mesmo uns lindos instrumentos os homens e sua poesia, seu silêncio e camisas e tênis, seus cabelos curtos (na maioria), suas barbas e carecas. Os finos quadris e os altos sons, os murmúrios e os compassos. São densos, maiores amores cabem em seus corpos largos e brações. E cantam para as mulheres, e cantam sobre o amor e a saudade, e revelam que dentro guardam tal ardor que pode ser escondido em seu olhar distante, em suas conversas curtas, no passo atrás para dar a vez, para dar espaço e ver e observar. Eles tocam, são sonoros e parece que assim sabem muito mais de mim que as outras mulheres. Eles permitem, eles dizem sim, eles querem.
Como são loucos os homens, como são luzes as mulheres. Sejamos sempre loucos ao sol, iluminados líricos, musicados longamente, tocados ao vivo, amados no presente.
Como são lindos os homens. Eles e sua delicadeza forte e tórax. Suas calças compridas, seus graves, suas mãos agudas e grandes e dedos grossos e suaves no instrumento. Como são doces os homens, muito mais que as mulheres. Elas são bombons de licor, eles são só chocolate ao leite. Como são amorosos, muito mais românticos que as mulheres. São mesmo uns lindos instrumentos os homens e sua poesia, seu silêncio e camisas e tênis, seus cabelos curtos (na maioria), suas barbas e carecas. Os finos quadris e os altos sons, os murmúrios e os compassos. São densos, maiores amores cabem em seus corpos largos e brações. E cantam para as mulheres, e cantam sobre o amor e a saudade, e revelam que dentro guardam tal ardor que pode ser escondido em seu olhar distante, em suas conversas curtas, no passo atrás para dar a vez, para dar espaço e ver e observar. Eles tocam, são sonoros e parece que assim sabem muito mais de mim que as outras mulheres. Eles permitem, eles dizem sim, eles querem.
Como são loucos os homens, como são luzes as mulheres. Sejamos sempre loucos ao sol, iluminados líricos, musicados longamente, tocados ao vivo, amados no presente.
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