Fui ver Teresa e o Aquário e sai mal do teatro. E ao mesmo tempo muito feliz. A impressão que eu tive é que estava diante de algo realmente novo, não novo no mundo da arte (o espetáculo é uma explosão de referências maravilhosas), mas novo aos olhares de Porto Alegre. O público, atônito em muitos momentos, saia do Teatro São Pedro a cada nova cacetada dada pelo espetáculo. A platéia foi ficando cada vez mais vazia, e o espetáculo ficando cada vez mais perturbador. E lindo! Teresa e o Aquário foi uma epopéia imagética, uma profusão pictórica de vísceras e água, algo difícil de engolir, quase impossível de digerir e que ficará na minha cabeça por muito tempo. Talvez seja um dos trabalhos que melhor define a expressão de uma amiga minha, a Mary: contemplar é um ato violento. Ousadia e beleza caminhando de mãos dadas é uma das melhores coisas que podem acontecer numa obra de arte. Lisandro, a cena em que enfrentas o trânsito é espetacular. Sissi, passei metade da peça de boca aberta. Tu simplesmente destrói. Aquela cena da vaca é um absurdo de impressionante, to pensando até agora naquilo! A luz está linda, a trilha ao vivo é incrível, os vídeos são mágicos, a direção é sensível, precisa e inteligente. Enfim, não tenho muito o que dizer senão dar os meus mais sinceros parabéns a Cia. Espaço Em Branco!
Felipe Vieira de Galisteo
- Idade: 26
- Sexo: Masculino
- Signo astrológico: Áries
- Ano do zodíaco: Cachorro
- Atividade: Artes
Um comentário:
já publiquei meu texto, não esquece de linkar, muááááááh
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